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Foto: https://minhahistoriadedoacao.org.br/


MARINA PECHLIVANIS

( São Paulo – Brasil )

 

Entusiasmada por poesia em tudo na vida. Lançou os livros de poemas Malabares (Patuá, 2017) e Miralua, Raptos de uma Noite, com prefácio e mentoria do poeta Mario Chamie (1996). Em literatura infantojuvenil, escreveu O Guardador de Palavras (Saraiva, 2001, recomendado pelo PNLD), Tuik, o Amigo Imaginário (Formato, 2006, finalista do Prêmio Jabuti), e a adaptação do grego O Guarda-Chuva do Palhaço, de Vassilis Papatsarouhas (Globo Editora, 2001). Na área de negócios, é coautora do livro GIFTING (Elsevier, 2009) e autora de Economia das Dádivas, o Novo Milagre Econômico (AltaBooks, 2016) e da série Gestão de Encantamento (Reflexão Business): Dicas Mágicas (2018) e Como a Mágica Acontece (2019), entre outros títulos. No universo paralelo é sócia da Umbigo do Mundo Comunicação, mestra em Comunicação e Consumo, professora e palestrante.
Biografia: https://www.editorapatua.com.br/

 

 

Ecisões

Fui eu
Ou foi um
Átomo insensato
Que veio do
Espaço
E pensa
Que evoluiu?

Certeza imprecisa
Fruto da análise
Combinatória
Totalmente aleatória

Acaso
Coincidência
Sincronicidade
Não são a realidade
São só uma certa forma de olhar


ANTOLOGIA PATUÁ 10 ANOS +  Patuscada/ Vários autores.  Editor Eduardo Lacerda.  Capa de  Leonardo Mathias. São       Paulo: Editora Patuá, 2021.;   288 p.   13,5 x 21 cm.    
ISBN 978-65-5864-191-9                       Ex. bibl. Salomão Sousa

 

Solilóquio no parlatório

O maior eczema da linguagem é a inlinguagem.
Oras, se te falo logo então descompreendes, ou confundes,
ou transformas, não é mais o que falei.
Minhas ideias não mais minhas,
são do ar e depois tuas, ou nossas, ou de ninguém.

Egoísta? Bem prefiro tê-las comigo,
se soubesse de um arquivo idéculo.

O meu só, para mim somente,
para outros sol ou nota musical.
Deve ser o contrato com a língua,
que prova tantos sabores e confunde os dizeres.
Mas digo o que penso. Ou omito? Não minto.
Tal pólen no fecundo ar, vão brotar em outros androceus.
Oh! Hibridismo. E da parte que colaborei
pode sair um pavão, um dragão, uma paixão.

Dizem que depois da Via-Láctea,
perto da fábrica dos anos-luz,
há um grande galpão onde as palavras fugidas vão habitar.
E brotam em planetas, por isso há tantos quanto os multiversos
pronunciáveis e o universo pode vir a sofrer de planeticite.
Uma infecção nos vazios cuja solução é a telepatia.
Vocalicites. Terei que ficar falando sozinha?

 

Apito do silêncio

O trem tremendo a terra
Circundando o horizonte
Convocando minha mente
para um sonoro ritual

O balanço das águas
Congeladas no lago
A cadência das palavras
Flutuando, indo vindo, ficando

Apita e o chá quente
Fica frio pontualmente
Pressa, ritmo, pressão
Pausa. Supressão

Imagens belas
Estampadas na mente
Se fixam em poememórias
De repente

Só eu que sabia
deste nosso segredo

 

 *

VEJA e LEIA outros poetas do SÃO PAULO em nosso Portal:

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Página publicada em dezembro de 2021


 

 

 
 
 
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